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ESTRESSE TÉRMICO: POR QUE AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NOS DEIXAM MAIS ANSIOSOS?

ESTRESSE TÉRMICO: POR QUE AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NOS DEIXAM MAIS ANSIOSOS?

O mundo está cada vez mais quente. As mudanças climáticas são uma realidade e seus efeitos já estão sendo sentidos em diversas partes do planeta, inclusive no Brasil. Um dos impactos mais preocupantes é o aumento da frequência e intensidade de ondas de calor, que podem levar ao estresse térmico. Neste blog post, vamos entender o que é estresse térmico, como ele é agravado pelas mudanças climáticas e quais os impactos na saúde física e mental da população. Abordaremos também medidas de prevenção e dicas para lidar com a ansiedade em tempos de calor extremo. Veja a seguir todos os tópicos que serão abordados:


1. O que é estresse térmico?

2. Quais são os sintomas do estresse térmico?

3. Como as mudanças climáticas aumentam o risco de estresse térmico?

4. Quais os grupos mais vulneráveis ao estresse térmico em um cenário de

mudanças climáticas?

5. Como posso me proteger do estresse térmico?

6. O estresse térmico pode causar ansiedade?

7. Como lidar com a ansiedade causada pelo estresse térmico e pelas

mudanças climáticas?

8. Por que as mudanças climáticas nos deixam mais ansiosos?

9. Quais as doenças relacionadas ao estresse térmico?

10. Conclusão


Calor, ansiedade e mudanças climáticas: uma combinação que exige atenção!

Não perca as informações essenciais que preparamos para você neste blog post. Continue a leitura e saiba como enfrentar os desafios do estresse térmico.


1. O que é estresse térmico?

O estresse térmico ocorre quando o corpo absorve mais calor do que consegue dissipar, levando a um aumento da temperatura corporal interna. Essa condição pode ser desencadeada por diversos fatores, sendo os mais comuns a exposição a altas temperaturas e umidade elevada, esforço físico intenso e desidratação. O estresse térmico é uma preocupação crescente em um mundo afetado pelas mudanças climáticas, com o aumento da frequência e intensidade de ondas de calor.


2. Quais são os sintomas do estresse térmico?

O estresse térmico se manifesta de diversas formas, com sintomas que variam em intensidade dependendo do nível de gravidade. É crucial reconhecer esses sintomas precocemente para tomar medidas imediatas e evitar complicações. Aqui estão alguns dos sintomas mais comuns:


Sintomas leves:

Cãibras musculares: contrações musculares dolorosas, geralmente nas pernas, braços e abdômen, causadas pela perda de sais minerais através do suor.

Erupções cutâneas: irritação na pele, geralmente em áreas de dobras, como axilas e virilha, devido ao excesso de suor.

Sensação de calor intenso: sensação de calor excessivo, mesmo em repouso.

Pele quente e úmida: a pele fica quente ao toque e úmida devido à transpiração.

Dor de cabeça: dor de cabeça latejante, geralmente acompanhada de tontura.

Náuseas e vômitos: sensação de enjoo e vômitos, que podem levar à desidratação.

Fadiga e fraqueza: sensação de cansaço e falta de energia.


Sintomas moderados:

Desidratação: sede intensa, boca seca, diminuição da produção de urina, olhos fundos e tontura.

Taquicardia: aumento da frequência cardíaca, o coração bate mais rápido.

Hipotensão: queda da pressão arterial, podendo causar tontura e desmaios.

Confusão mental: dificuldade de concentração, desorientação e pensamento lento.

Aumento da temperatura corporal: a temperatura corporal pode chegar a 39°C.


Sintomas graves (Internação):

Temperatura corporal muito alta: acima de 40°C.

Pele quente e seca: a pele fica quente ao toque, mas seca, pois o corpo já não consegue transpirar para se resfriar.

Convulsões: contrações musculares involuntárias e perda de consciência.

Coma: perda de consciência profunda e prolongada.

Falência de órgãos: o calor extremo pode levar à falência de órgãos vitais, como rins, fígado e cérebro.

É fundamental procurar ajuda médica imediatamente se você ou alguém próximo apresentar sintomas de estresse térmico, especialmente se forem sintomas moderados ou graves. A internação é uma emergência médica que requer tratamento imediato para evitar danos permanentes ou morte.


3. Como as mudanças climáticas aumentam o risco de estresse térmico?

As mudanças climáticas aumentam o risco de estresse térmico de diversas formas:

Aumento da temperatura média: O principal efeito das mudanças climáticas é o aumento da temperatura média global. Isso significa que, em geral, as temperaturas estão mais altas do que eram no passado, tornando mais frequentes os dias quentes e as ondas de calor, que são os principais gatilhos para o estresse térmico.

Ondas de calor mais frequentes e intensas: As mudanças climáticas não apenas aumentam a temperatura média, mas também intensificam eventos climáticos extremos, como as ondas de calor. Essas ondas de calor são caracterizadas por períodos prolongados de temperaturas excepcionalmente altas, o que aumenta significativamente o risco de estresse térmico, especialmente para populações vulneráveis.

Aumento da umidade: Em algumas regiões, as mudanças climáticas também podem levar ao aumento da umidade do ar. A umidade dificulta a evaporação do suor, que é o principal mecanismo de resfriamento do corpo humano. Com a evaporação do suor prejudicada, o corpo tem mais dificuldade em regular sua temperatura interna, elevando o risco de estresse térmico.

Noites mais quentes: As mudanças climáticas também podem levar a noites mais quentes, o que impede que o corpo se recupere do calor do dia. Essa recuperação é essencial para evitar o acúmulo de calor no organismo e prevenir o estresse térmico. Noites mais quentes significam menos tempo para o corpo se resfriar, aumentando a vulnerabilidade ao estresse térmico no dia seguinte.

Poluição do ar: As mudanças climáticas também podem intensificar a poluição do ar, que por sua vez pode agravar os efeitos do estresse térmico. A poluição do ar dificulta a respiração e pode aumentar a suscetibilidade a doenças respiratórias, o que torna as pessoas mais vulneráveis aos efeitos do calor.

As mudanças climáticas criam um ambiente mais quente, úmido e com eventos climáticos extremos mais frequentes, o que aumenta consideravelmente o risco de estresse térmico para a população em geral, especialmente para os grupos mais vulneráveis. É crucial adotar medidas para combater as mudanças climáticas e reduzir a emissão de gases de efeito estufa, além de implementar estratégias de adaptação para proteger a saúde pública dos efeitos do calor extremo.


4. Quais os grupos mais vulneráveis ao estresse térmico em um cenário de mudanças climáticas?

Com o aumento das temperaturas e a intensificação das ondas de calor, alguns grupos se tornam mais vulneráveis aos efeitos do estresse térmico. É crucial dar atenção especial a essas populações para garantir sua saúde e bem-estar.


Crianças:

As crianças têm menor capacidade de regular a temperatura corporal, pois seu sistema termorregulador ainda está em desenvolvimento.

Elas se desidratam mais facilmente que os adultos, principalmente durante atividades físicas e brincadeiras ao ar livre.

Crianças pequenas dependem dos adultos para se proteger do calor, o que exige atenção redobrada dos pais e responsáveis.


Idosos:

O envelhecimento reduz a eficiência dos mecanismos de termorregulação, tornando os idosos mais suscetíveis ao estresse térmico.

Doenças crônicas comuns em idosos, como problemas cardíacos, diabetes e doenças respiratórias, aumentam o risco de complicações.

Muitos idosos vivem sozinhos e podem ter dificuldade de reconhecer os sintomas do estresse térmico ou de pedir ajuda.


Pessoas com doenças crônicas:

Doenças cardíacas, diabetes, obesidade, doenças respiratórias e problemas renais aumentam o risco de complicações relacionadas ao calor.

Alguns medicamentos podem interferir na regulação da temperatura corporal e aumentar a sensibilidade ao calor.


Trabalhadores expostos ao calor:

Pessoas que trabalham ao ar livre ou em ambientes quentes, como trabalhadores da construção civil, agricultores, bombeiros e operários de fábricas, estão mais expostas ao estresse térmico.

É fundamental que esses trabalhadores tenham acesso a medidas de proteção, como pausas regulares em locais frescos, hidratação adequada e equipamentos de proteção individual.


Pessoas em situação de rua:

A falta de acesso a abrigo, água potável e saneamento básico aumenta a vulnerabilidade ao estresse térmico.

Pessoas em situação de rua estão expostas às condições climáticas extremas e têm dificuldade de adotar medidas de proteção.


Gestantes:

As alterações hormonais e fisiológicas da gestação tornam as mulheres mais suscetíveis ao estresse térmico.

O calor excessivo pode aumentar o risco de complicações na gravidez, como parto prematuro e baixo peso ao nascer.

Pessoas com deficiência:

Algumas deficiências podem afetar a capacidade de regular a temperatura corporal ou de se proteger do calor.

Pessoas com mobilidade reduzida podem ter dificuldade de acessar locais frescos e receber assistência adequada.


5. Como posso me proteger do estresse térmico?

Proteger-se do estresse térmico é fundamental para manter a saúde e o bem-estar, especialmente com o aumento das temperaturas e a intensificação das ondas de calor. Adotar medidas preventivas simples pode fazer toda a diferença!


Hidratação:

Beba bastante água: mesmo sem sentir sede, mantenha-se hidratado ao longo do dia. Tenha sempre uma garrafa de água por perto e estabeleça metas de consumo.

Evite bebidas açucaradas e alcoólicas: esses tipos de bebida podem contribuir para a desidratação.

Consuma alimentos ricos em água: frutas, verduras e legumes, como melancia, melão, pepino e tomate, ajudam a repor os líquidos e sais minerais perdidos através do suor.

Observe a cor da sua urina: a urina clara indica boa hidratação, enquanto a urina escura pode ser um sinal de desidratação.


Roupas e acessórios:

Use roupas leves e de cores claras: roupas soltas, de algodão e cores claras refletem a luz solar e permitem a circulação de ar, mantendo o corpo fresco.

Proteja a cabeça e o rosto: use chapéu, boné ou viseira para proteger a cabeça do sol e óculos de sol com proteção UV para os olhos.

Use protetor solar: aplique protetor solar com fator de proteção adequado ao seu tipo de pele, mesmo em dias nublados.


Alimentação:

Faça refeições leves e frequentes: opte por alimentos frescos e fáceis de digerir, como saladas, frutas e grelhados. Evite refeições pesadas e gordurosas, que demandam mais energia para serem digeridas, aumentando a produção de calor no corpo.

Ambiente:

Evite a exposição ao sol nos horários mais quentes: se possível, permaneça em locais frescos e arejados, principalmente entre 10h e 16h, quando a radiação solar é mais intensa.

Utilize ventiladores ou ar condicionado: mantenha os ambientes frescos e ventilados. Se não tiver ar condicionado, use ventiladores para circular o ar e tome banhos frios ou mornos para refrescar o corpo.

Procure locais com sombra e água fresca: se precisar sair nos horários mais quentes, procure caminhar à sombra e fazer pausas em locais com ar condicionado, como shoppings, bibliotecas e cinemas.


6. O estresse térmico pode causar ansiedade?

Sim, o estresse térmico pode causar ansiedade. Embora a relação entre os dois não seja tão direta quanto com outros problemas de saúde, como a desidratação, diversos estudos e pesquisas indicam que o calor excessivo pode afetar a saúde mental e contribuir para o aumento da ansiedade.


Como o estresse térmico aumenta a ansiedade:

Desconforto físico: O calor intenso causa desconforto físico, como suor excessivo, dificuldade para respirar, náuseas e tontura. Essas sensações desagradáveis podem gerar estresse e ansiedade, especialmente em pessoas mais sensíveis ou com predisposição a transtornos de ansiedade.

Dificuldade para dormir: O calor excessivo, especialmente à noite, pode atrapalhar o sono, levando à insônia e ao cansaço. A privação de sono é um fator que contribui para o aumento da ansiedade e irritabilidade.

Alterações hormonais: O estresse térmico pode afetar a produção de hormônios relacionados ao humor, como a serotonina e o cortisol. Desequilíbrios hormonais podem desencadear ou agravar sintomas de ansiedade.

Medo e preocupação: As mudanças climáticas e o aumento da frequência de eventos climáticos extremos, como ondas de calor, podem gerar medo e preocupação em relação ao futuro, o que também contribui para a ansiedade.


Sintomas de ansiedade relacionados ao estresse térmico:

Irritabilidade e inquietação

Dificuldade de concentração

Problemas de memória

Insônia

Fadiga

Sensação de apreensão e medo

Ataques de pânico

Quem está mais vulnerável:

Pessoas com histórico de transtornos de ansiedade

Crianças e idosos

Pessoas com doenças crônicas

Pessoas em situação de vulnerabilidade social


Como lidar com a ansiedade causada pelo estresse térmico:

Adote medidas para se proteger do calor: siga as dicas de prevenção do estresse térmico, como manter-se hidratado, usar roupas adequadas, evitar a exposição ao sol e procurar locais frescos.

Pratique técnicas de relaxamento: meditação, yoga, respiração profunda e mindfulness podem ajudar a reduzir a ansiedade.

Mantenha uma rotina saudável: alimentação equilibrada, exercícios físicos regulares e sono adequado são importantes para a saúde mental.

Busque apoio social: converse com amigos, familiares ou grupos de apoio sobre seus sentimentos e preocupações.

Procure ajuda profissional: se a ansiedade estiver interferindo na sua qualidade de vida, procure um psicólogo ou psiquiatra.


7. Como lidar com a ansiedade causada pelo estresse térmico e pelas mudanças climáticas?

É compreensível sentir ansiedade em relação ao estresse térmico e às mudanças climáticas. O calor extremo e as incertezas sobre o futuro do planeta podem gerar medo, preocupação e sensação de impotência. Mas existem maneiras de lidar com essa ansiedade e encontrar formas de agir para proteger a si mesmo e ao planeta.

 

Enfrente o estresse térmico:

Mantenha-se hidratado: Beba bastante água, mesmo sem sentir sede, e evite bebidas açucaradas e alcoólicas.

Use roupas adequadas: Opte por roupas leves, de cores claras e que permitam a circulação de ar.

Evite a exposição ao sol: Procure ficar em locais frescos e arejados, principalmente nos horários mais quentes do dia.

Adapte suas atividades: Evite exercícios físicos intensos nos horários de calor e procure fazer atividades em locais frescos e com sombra.

Fique atento aos sintomas: Reconheça os sinais de estresse térmico e procure ajuda médica se necessário.


 Informe-se de forma consciente:

Busque informações confiáveis: Mantenha-se informado sobre as mudanças climáticas e o estresse térmico através de fontes confiáveis, como órgãos governamentais, instituições de pesquisa e organizações ambientalistas.

Evite a sobrecarga de notícias: Limite o tempo que você gasta lendo notícias negativas sobre o clima. É importante se manter informado, mas a sobrecarga de informações pode aumentar a ansiedade.

Concentre-se em soluções: Procure ler sobre soluções e ações que estão sendo tomadas para combater as mudanças climáticas. Isso pode ajudar a reduzir a sensação de impotência e aumentar a esperança.


Adote práticas para o bem-estar mental:

Pratique técnicas de relaxamento: Meditação, yoga, respiração profunda e mindfulness são ferramentas eficazes para reduzir a ansiedade e o estresse.

Mantenha uma rotina saudável: Alimentação equilibrada, exercícios físicos regulares e sono adequado são importantes para a saúde mental e física.

Conecte-se com a natureza: Passar tempo em contato com a natureza, como parques, praias e florestas, reduz o estresse e promove o bem-estar mental.

Cultive relacionamentos saudáveis: Converse com amigos, familiares ou grupos de apoio sobre seus sentimentos e preocupações. O apoio social é fundamental para lidar com a ansiedade.


Envolva-se em ações positivas:

Adote hábitos sustentáveis: Faça sua parte para combater as mudanças climáticas adotando hábitos sustentáveis no dia a dia, como reduzir o consumo de energia, economizar água, evitar o desperdício e optar por transportes alternativos.

Participe de iniciativas: Envolva-se em ações e projetos que promovam a sustentabilidade e a proteção ambiental. Participar de iniciativas pode gerar sentimentos de propósito e controle, além de contribuir para um futuro melhor.

Faça a sua voz ser ouvida: Entre em contato com seus representantes políticos e defenda políticas públicas que combatam as mudanças climáticas.


Busque ajuda profissional:

Não hesite em procurar ajuda: Se a ansiedade estiver interferindo na sua qualidade de vida, procure um psicólogo ou psiquiatra. Esses profissionais podem te ajudar a lidar com a ansiedade, o estresse e outros problemas de saúde mental.

Lembre-se: você não está sozinho! Muitas pessoas estão preocupadas com o estresse térmico e as mudanças climáticas. Buscar apoio, cuidar da sua saúde mental e agir para proteger o planeta são atitudes importantes para lidar com a ansiedade e construir um futuro mais sustentável.


8. Por que as mudanças climáticas nos deixam mais ansiosos?

As mudanças climáticas têm um impacto profundo na nossa saúde mental, e a ansiedade é uma das respostas mais comuns a essa crise global. Diversos fatores contribuem para esse aumento da ansiedade:


Ameaças reais e visíveis:

Eventos climáticos extremos: O aumento da frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, como ondas de calor, secas, incêndios florestais, furacões e inundações, coloca em risco a vida das pessoas, suas casas e comunidades. Testemunhar ou vivenciar esses eventos gera medo, estresse e ansiedade, mesmo em quem não foi diretamente afetado.

Mudanças no ambiente: As alterações no ambiente, como o aumento do nível do mar, a perda de biodiversidade e a degradação de ecossistemas, causam preocupação com o futuro do planeta e com a qualidade de vida das próximas gerações.

Incerteza e imprevisibilidade: A imprevisibilidade dos impactos das mudanças climáticas gera incerteza sobre o futuro, dificultando o planejamento e aumentando a sensação de insegurança.


Impactos na saúde mental:

Ecoansiedade: A ecoansiedade, ou ansiedade climática, é um termo usado para descrever a ansiedade crônica e a preocupação com as consequências das mudanças climáticas. Essa ansiedade pode se manifestar de diversas formas, como medo, tristeza, raiva, desespero e culpa.

Solastalgia: A solastalgia é um tipo de sofrimento psíquico causado pela degradação do ambiente em que se vive. É a sensação de perda e desconforto associada às mudanças no ambiente familiar, como a destruição de florestas, a poluição de rios e a urbanização desenfreada.

Estresse pós-traumático: Eventos climáticos extremos podem causar traumas psicológicos, levando ao transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Os sintomas do TEPT incluem ansiedade, flashbacks, pesadelos e dificuldade de concentração.


Fatores sociais e psicológicos:

Desigualdade social: As mudanças climáticas afetam de forma desigual as diferentes populações, sendo os grupos mais vulneráveis os que mais sofrem com seus impactos. Essa desigualdade gera injustiça social e aumenta a ansiedade em relação ao futuro.

Sentimento de impotência: A sensação de impotência diante da complexidade e magnitude das mudanças climáticas pode gerar ansiedade, desmotivação e desesperança.

A preocupação com o futuro das próximas gerações e o sentimento de responsabilidade pelas mudanças climáticas podem gerar ansiedade e conflito entre as diferentes gerações.


9. Quais as doenças relacionadas ao estresse térmico?

O estresse térmico pode desencadear uma série de problemas de saúde, variando de condições leves a quadros graves e potencialmente fatais. É importante conhecer essas doenças para poder identificá-las e buscar tratamento adequado.


Doenças e condições relacionadas ao estresse térmico:

Cãibras por calor: Contrações musculares dolorosas, geralmente em pernas, braços e abdômen, causadas pela perda de fluidos e eletrólitos através do suor.


Erupção cutânea por calor: Irritação na pele, com vermelhidão, coceira e pequenas bolhas, causada pelo excesso de suor e obstrução das glândulas sudoríparas.

Desidratação: Perda excessiva de fluidos corporais, levando a sede, boca seca, diminuição da produção de urina, tontura e fadiga. Em casos graves, pode levar a complicações como insuficiência renal e choque.

Exaustão por calor: Condição caracterizada por fraqueza, fadiga, tontura, náuseas, vômitos, dor de cabeça, pele fria e úmida, e aumento da frequência cardíaca. Ocorre quando o corpo perde grande quantidade de fluidos e sais minerais através do suor.

Síncope por calor: Desmaio causado pela queda da pressão arterial e diminuição do fluxo sanguíneo para o cérebro, em consequência do calor excessivo.

Intermação: Condição grave e potencialmente fatal em que a temperatura corporal ultrapassa os 40°C, acompanhada de pele quente e seca, confusão mental, convulsões e perda de consciência. Ocorre quando o mecanismo de regulação da temperatura do corpo falha.

Edema por calor: Inchaço nas mãos, pés e tornozelos, causado pelo acúmulo de líquidos nos tecidos em resposta ao calor.

Problemas renais: A desidratação e o esforço excessivo dos rins para eliminar toxinas em condições de calor extremo podem levar a problemas renais, como pedras nos rins e insuficiência renal.

Problemas cardíacos: O esforço do coração para bombear sangue em condições de calor pode agravar problemas cardíacos pré-existentes e aumentar o risco de ataques cardíacos e derrames.


10. Conclusão

Chegamos ao fim de mais um conteúdo da Clínica Rede Mais Saúde! Neste blog post, você leu tudo que precisa saber sobre "Estresse térmico: por que as mudanças climáticas nos deixam mais ansiosos?". Continue acompanhando o blog da Clínica Rede Mais Saúde para mais dicas e novidades sobre saúde e atendimento de especialidades.

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