Mpox: Entenda a Doença, Exames e Principais Tratamentos
A Mpox tem se tornado um tema cada vez mais discutido na área da saúde, principalmente após o surgimento de casos em diversas partes do mundo, incluindo o Brasil. Essa doença, embora pareça nova para muitos, já é conhecida pelas autoridades sanitárias e demanda atenção devido à sua forma de transmissão e impacto na saúde da população. Se você quer entender o que é Mpox, como ela age no organismo, quais são os exames para diagnosticar Mpox, e ainda conhecer os principais tratamentos para Mpox, continue com a leitura.
Veja a seguir os tópicos que serão abordados neste blog post sobre “Mpox: Entenda a Doença, Exames e Principais Tratamentos”:
1. O que é Mpox?
2. Como a Mpox se manifesta no corpo?
3. Quais são os sintomas mais comuns da Mpox?
4. Como ocorre a transmissão da Mpox entre pessoas?
5. Mpox é contagiosa? Quais são os principais modos de transmissão?
6. Quais exames são feitos para diagnosticar Mpox com precisão?
7. Quais são os principais tratamentos para Mpox atualmente disponíveis?
8. Mpox tem cura? Como é feito o tratamento?
9. Existe vacina contra Mpox? Quem pode tomar?
10. Mpox pode deixar sequelas? Como prevenir complicações?
11. Qual a diferença entre Mpox e varíola comum?
12. Como prevenir o contágio por Mpox no dia a dia?
13. Qual é a taxa de mortalidade da Mpox?
14. Posso viajar se tiver suspeita de Mpox?
15. Quando procurar um médico se houver suspeita de Mpox?
16. Conclusão
Agora que você já conferiu todos os tópicos que serão abordados neste conteúdo, que tal continuar a leitura e entender em detalhes tudo sobre a Mpox? Ao longo deste blog post, você vai descobrir informações essenciais sobre o que é Mpox, como identificar os sintomas, quais são os exames para diagnosticar Mpox com precisão e quais são os principais tratamentos para Mpox disponíveis atualmente. Se você quer cuidar melhor da sua saúde ou está buscando informações confiáveis para ajudar alguém próximo, este conteúdo foi feito especialmente para você. Continue lendo e saiba tudo o que você precisa sobre a Mpox!
1. O que é Mpox?
Mpox é uma doença viral infecciosa, causada pelo vírus Mpox, pertencente à família Poxviridae e ao gênero Orthopoxvirus, o mesmo da varíola humana. Também conhecida como varíola dos macacos, a Mpox ganhou notoriedade global após surtos em diferentes países, inclusive no Brasil, o que aumentou a busca por informações confiáveis sobre o que é Mpox, seus sintomas, formas de diagnóstico e tratamento.
A transmissão da Mpox pode ocorrer de animais para humanos (zoonose), e também entre pessoas, por meio do contato direto com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias ou objetos contaminados. Embora tenha sido inicialmente identificada em primatas, a principal preocupação atual é sua capacidade de se espalhar entre humanos, especialmente em ambientes com contato próximo e prolongado.
A Mpox é considerada uma doença autolimitada, ou seja, tende a se resolver sozinha em grande parte dos casos. No entanto, há situações em que pode evoluir para formas mais graves, principalmente em pacientes imunossuprimidos, gestantes, crianças pequenas ou pessoas com comorbidades.
Características principais da Mpox:
É causada por um vírus semelhante ao da varíola, mas com menor letalidade.
Apresenta sintomas como febre, dores no corpo e lesões cutâneas.
O diagnóstico é feito por meio de exames para diagnosticar Mpox, como o PCR de secreções das lesões.
Existem tratamentos para Mpox sintomáticos, e em casos graves, antivirais específicos.
2. Como a Mpox se manifesta no corpo?
A Mpox se manifesta no corpo por meio de sintomas clínicos que vão além das lesões visíveis na pele. Após a infecção pelo vírus Mpox, o organismo passa por um período de incubação, que geralmente varia entre 5 a 21 dias, sendo em média de 7 a 14 dias. Esse é o tempo que o vírus leva para se multiplicar silenciosamente no organismo antes que os primeiros sinais apareçam.
Ao compreender como a Mpox se manifesta no corpo, é possível reconhecer precocemente os sintomas e buscar atendimento médico adequado, como o oferecido pela Clínica Rede Mais Saúde, referência em saúde acessível e de qualidade em Belém do Pará e Ananindeua.
Etapas da manifestação da Mpox no corpo:
Início com sintomas inespecíficos (fase prodrômica): Nos primeiros dias, a Mpox se apresenta com sintomas semelhantes a outras viroses:
Febre alta
Calafrios
Dor de cabeça intensa
Dores musculares e nas costas
Fadiga e fraqueza generalizada
Linfadenopatia (inchaço nos gânglios linfáticos), um sinal característico que diferencia a Mpox de outras doenças como a varíola comum
Fase eruptiva (lesões na pele): Após 1 a 3 dias do início da febre, surgem as lesões cutâneas. Elas seguem uma evolução característica:
Máculas (manchas planas)
Pápulas (pequenas elevações firmes)
Vesículas (bolhas com líquido claro)
Pústulas (bolhas com pus)
Crostas, que depois caem e podem deixar cicatrizes
Essas lesões costumam surgir inicialmente no rosto e depois se espalham para outras partes do corpo, incluindo mãos, pés, peito e área genital. Em casos mais recentes, têm sido observadas lesões concentradas em regiões genitais e anais, especialmente em pacientes com histórico de contato íntimo com pessoas infectadas.
Outros sinais clínicos comuns incluem:
Dor ao engolir
Coceira nas lesões
Dores abdominais (em alguns casos)
Sintomas respiratórios leves
É essencial destacar que a Mpox pode se apresentar de forma atípica, com poucas lesões ou sintomas suaves, o que pode dificultar o diagnóstico clínico. Por isso, é indispensável a realização de exames para diagnosticar Mpox, especialmente em pacientes que apresentem sintomas suspeitos e tenham tido contato com casos confirmados.
A importância de procurar ajuda médica
Se você notar qualquer manifestação semelhante, especialmente lesões na pele acompanhadas de febre ou dor, procure imediatamente a Clínica Rede Mais Saúde. Nossa equipe está preparada para realizar os exames necessários, oferecer um diagnóstico preciso e indicar os principais tratamentos para Mpox disponíveis, com segurança, empatia e preços justos.
Entender como a Mpox se manifesta no corpo é fundamental para agir com rapidez e evitar a transmissão da doença. Continue a leitura e aprofunde seu conhecimento sobre os sintomas, exames e tratamentos da Mpox.
3. Quais são os sintomas mais comuns da Mpox?
Reconhecer os sintomas mais comuns da Mpox é fundamental para agir rapidamente e buscar orientação médica, reduzindo o risco de complicações e de transmissão da doença para outras pessoas. A Mpox, também conhecida como varíola dos macacos, é uma infecção viral que apresenta um conjunto de sintomas que evoluem em etapas e se manifestam de forma semelhante à varíola humana, porém geralmente com menor gravidade.
Na Clínica Rede Mais Saúde, referência em atendimento médico acessível em Belém do Pará e Ananindeua, você conta com uma equipe especializada que realiza os exames para diagnosticar Mpox com precisão e oferece os principais tratamentos para Mpox, sempre com segurança, acolhimento e preço justo.
Principais sintomas da Mpox
A seguir, veja a lista dos sintomas mais comuns observados nos casos de Mpox:
Febre alta: Geralmente é o primeiro sintoma e aparece de forma súbita.
Dor de cabeça intensa: Uma dor contínua e pulsante que pode durar vários dias.
Dores musculares e nas costas: Sensação de corpo pesado e rigidez, muito comum nos primeiros dias.
Fadiga extrema: Sensação de cansaço generalizado e indisposição.
Linfadenopatia (ínguas): Inchaço dos gânglios linfáticos, principalmente no pescoço, axilas e virilha. Esse sintoma é um dos diferenciais em relação a outras doenças virais, como a varíola.
Erupções cutâneas: As lesões na pele começam como manchas vermelhas (máculas), evoluem para pápulas, depois vesículas (com líquido), pústulas (com pus) e, finalmente, crostas. Essas lesões podem coçar ou doer e aparecem geralmente:
No rosto
Nas palmas das mãos
Nas solas dos pés
Na região genital e anal
Em todo o corpo, dependendo da gravidade
Dor ao engolir e irritação na garganta: Podem estar presentes em alguns casos.
Calafrios e sudorese noturna
Náuseas, vômitos e dor abdominal (em casos mais graves)
Quando os sintomas da Mpox aparecem?
Os sintomas da Mpox costumam surgir entre 5 a 21 dias após a exposição ao vírus. A febre e os sintomas iniciais duram geralmente de 1 a 4 dias, seguidos pelo surgimento das lesões cutâneas, que podem permanecer por 2 a 4 semanas, até que as crostas caiam completamente.
Atenção aos sintomas leves ou atípicos
Alguns casos de Mpox, especialmente os mais recentes, têm se apresentado com poucas lesões localizadas e sintomas leves, o que pode confundir o diagnóstico. Por isso, mesmo sintomas isolados como febre sem causa aparente ou lesões genitais devem ser investigados.
O que fazer ao apresentar sintomas da Mpox?
Se você estiver apresentando os sintomas mais comuns da Mpox, procure imediatamente orientação médica. A Clínica Rede Mais Saúde está preparada para oferecer diagnóstico ágil e tratamento adequado, com equipe especializada e estrutura completa para atendimento de qualidade.
4. Como ocorre a transmissão da Mpox entre pessoas?
Entender como ocorre a transmissão da Mpox entre pessoas é essencial para prevenir o contágio e conter a disseminação do vírus em ambientes familiares, de trabalho e em locais com alta circulação de pessoas. A Mpox, também conhecida como varíola dos macacos, é uma doença infecciosa viral que se espalha principalmente por meio do contato direto com uma pessoa infectada, seus fluidos corporais ou objetos contaminados.
A Clínica Rede Mais Saúde, presente em Belém do Pará e Ananindeua, atua com foco na promoção da saúde e prevenção de doenças, oferecendo atendimento de qualidade, exames para diagnosticar Mpox e tratamentos eficazes, com responsabilidade, empatia e preços acessíveis.
Formas de transmissão da Mpox entre pessoas:
A transmissão da Mpox entre humanos acontece de forma semelhante a outras doenças infecciosas. As principais rotas de contágio incluem:
Contato direto com lesões cutâneas da pessoa infectada: As lesões da pele, que contêm alta carga viral, são altamente contagiosas. O toque em feridas abertas pode causar infecção imediata.
Exposição a secreções corporais contaminadas: Fluídos como saliva, pus das lesões ou secreções respiratórias podem transmitir o vírus, especialmente durante espirros ou tosse.
Contato prolongado com gotículas respiratórias: Em ambientes fechados e sem ventilação adequada, o contato próximo (rosto a rosto) com pessoas sintomáticas facilita a disseminação do vírus.
Contato íntimo ou sexual com pessoas infectadas: Nos surtos mais recentes, muitos casos foram relatados após contato íntimo, incluindo relações sexuais. Isso não faz da Mpox uma DST, mas o contato físico intenso favorece a transmissão.
Uso compartilhado de objetos contaminados: Toalhas, roupas de cama, utensílios e equipamentos pessoais que entraram em contato com o vírus podem se tornar fontes de contaminação.
Transmissão vertical (de mãe para feto): Em casos mais raros, a transmissão pode ocorrer durante a gravidez, afetando o desenvolvimento fetal.
Grupos com maior risco de exposição
Alguns grupos têm maior risco de contrair a Mpox por estarem mais expostos à transmissão direta:
Profissionais da saúde sem Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Familiares que cuidam de pessoas infectadas
Pessoas com múltiplos parceiros sexuais
Pacientes imunossuprimidos
Período de transmissão
A Mpox é contagiosa desde o início dos sintomas (geralmente febre e mal-estar) até a cicatrização completa de todas as lesões cutâneas. Isso pode durar entre 2 a 4 semanas. Durante esse período, é fundamental o isolamento do paciente e a adoção de medidas de precaução.
5. Mpox é contagiosa? Quais são os principais modos de transmissão?
Sim, Mpox é contagiosa. A doença é causada por um vírus do gênero Orthopoxvirus, que se transmite facilmente entre pessoas e, em alguns casos, de animais para humanos. A transmissão da Mpox pode ocorrer de várias formas, especialmente quando não há cuidados básicos de prevenção. Por isso, é fundamental compreender os principais modos de transmissão da Mpox para reduzir o risco de infecção e proteger a saúde da comunidade.
Por que a Mpox é considerada contagiosa?
A Mpox é contagiosa porque o vírus pode ser transmitido por contato direto ou indireto, especialmente durante o período em que a pessoa apresenta sintomas, desde o início da febre até a completa cicatrização das lesões de pele. Isso faz com que o isolamento do paciente e a adoção de medidas de precaução sejam fundamentais para conter a disseminação da doença.
Principais modos de transmissão da Mpox
Confira a seguir os modos mais comuns de transmissão da Mpox entre pessoas:
Contato direto com lesões de pele: O contato físico com as lesões cutâneas de uma pessoa infectada é uma das formas mais comuns de transmissão. O vírus está presente nas bolhas, pústulas e crostas da pele e pode entrar no organismo por microlesões da pele ou mucosas.
Contato com secreções corporais: O contato com saliva, sangue ou fluidos corporais de uma pessoa contaminada também pode transmitir o vírus. Isso ocorre especialmente em ambientes onde há convívio íntimo ou compartilhamento de objetos pessoais.
Gotículas respiratórias (contato face a face prolongado): Embora a Mpox não se espalhe com a mesma facilidade que o coronavírus, o contato próximo, prolongado e sem proteção com uma pessoa infectada — como durante abraços, beijos ou conversas muito próximas — pode permitir a entrada do vírus pelas vias respiratórias.
Contato íntimo ou sexual: Nos surtos recentes, muitos casos de Mpox foram registrados após relações sexuais ou contato íntimo prolongado, principalmente entre parceiros múltiplos. Embora Mpox não seja considerada uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) oficialmente, o sexo sem proteção ou com contato direto com as lesões é um fator de risco importante.
Objetos contaminados: O vírus pode sobreviver por horas ou dias em superfícies como:
Roupas de cama
Toalhas
Talheres
Roupas íntimas
O compartilhamento desses itens aumenta significativamente o risco de contágio.
Transmissão vertical (mãe para feto): Em casos raros, a Mpox pode ser transmitida da mãe para o bebê durante a gravidez, podendo causar complicações sérias.
Por quanto tempo a Mpox é contagiosa?
A Mpox continua sendo contagiosa até que todas as lesões tenham cicatrizado completamente, o que pode levar de 2 a 4 semanas. Durante esse período, é fundamental manter o isolamento, usar máscara, evitar contato físico e desinfetar objetos pessoais.
6. Quais exames são feitos para diagnosticar Mpox com precisão?
O diagnóstico preciso da Mpox é essencial para o controle da doença, início rápido do tratamento e, principalmente, para evitar a transmissão do vírus a outras pessoas. Como os sintomas da Mpox podem se confundir com os de outras doenças infecciosas, como catapora, herpes ou varíola, os exames laboratoriais específicos são fundamentais para confirmar o diagnóstico.
Por que o diagnóstico preciso da Mpox é tão importante?
A confirmação por exame laboratorial evita diagnósticos incorretos, reduz o risco de contágio por isolamento tardio e permite iniciar os cuidados adequados o quanto antes. Além disso, o diagnóstico laboratorial contribui com a notificação obrigatória da Mpox às autoridades de saúde, fortalecendo o controle epidemiológico.
Principais exames para diagnosticar Mpox com precisão
A seguir, veja os exames mais utilizados para a confirmação da Mpox em ambientes clínicos:
Teste PCR (Reação em Cadeia da Polimerase)
O exame padrão ouro para diagnóstico da Mpox é o PCR, que detecta o material genético do vírus. Esse exame é realizado a partir de:
Secreções das lesões da pele (pústulas, crostas ou vesículas)
Swab de garganta ou nasal (em alguns casos complementares)
O PCR permite identificar a presença do vírus Mpox com alta sensibilidade e especificidade, sendo ideal mesmo nos estágios iniciais da infecção.
Exames sorológicos (sangue)
Os exames sorológicos avaliam a presença de anticorpos no organismo contra o vírus Mpox. Embora não sejam tão eficazes para o diagnóstico inicial, podem ser úteis para estudos retrospectivos ou em casos em que as lesões já cicatrizaram. Os dois principais são:
IgM: indica infecção recente
IgG: indica exposição anterior ao vírus
Cultura viral (menos comum)
Esse exame cultiva o vírus em laboratório a partir de amostras de lesões. É mais complexo e demorado, geralmente restrito a centros de pesquisa.
Exames complementares
Além dos testes específicos para o vírus Mpox, o médico pode solicitar outros exames laboratoriais para avaliar o estado geral do paciente, tais como:
Hemograma completo
Testes de função hepática e renal
Exames de triagem para ISTs, em caso de suspeita de transmissão por contato íntimo
7. Quais são os principais tratamentos para Mpox atualmente disponíveis?
Os principais tratamentos para Mpox atualmente disponíveis têm como objetivo principal aliviar os sintomas, evitar complicações e acelerar a recuperação do paciente, uma vez que a Mpox, na maioria dos casos, é uma doença autolimitada — ou seja, tende a desaparecer naturalmente com o tempo. Ainda assim, em casos moderados a graves, o acompanhamento médico e o tratamento adequado são fundamentais para garantir a segurança do paciente e impedir a transmissão do vírus.
Na Clínica Rede Mais Saúde, com unidades em Belém do Pará e Ananindeua, você encontra uma equipe médica capacitada para oferecer atendimento humanizado, exames para diagnosticar Mpox com precisão e todos os cuidados necessários, com preços acessíveis e estrutura de qualidade para tratar a doença com eficácia.
Mpox tem tratamento?
Sim! Embora a Mpox ainda não tenha um tratamento específico amplamente disponível para todos os pacientes, o manejo clínico é eficaz na maioria dos casos. O tratamento consiste no controle dos sintomas e suporte clínico individualizado, e, em algumas situações, pode incluir uso de antivirais específicos sob prescrição médica.
Principais tratamentos para Mpox atualmente disponíveis
Tratamento sintomático (a base de medicamentos)
Na maioria dos pacientes, os sintomas da Mpox são controlados com medicamentos de uso comum, como:
Antitérmicos: para controle da febre (paracetamol ou dipirona)
Analgésicos: para aliviar dores musculares e de cabeç
Anti-inflamatórios: em casos de inflamação grave nas lesões
Pomadas cicatrizantes ou antibacterianas: para cuidar das lesões cutâneas e evitar infecções secundárias
Antissépticos tópicos: como clorexidina, para higienização das feridas
Cuidados gerais
Além dos medicamentos, é importante seguir cuidados de suporte que ajudam na recuperação:
Hidratação constante: beber bastante água ajuda o corpo a eliminar o vírus
Alimentação balanceada: reforça o sistema imunológico
Repouso: essencial para que o corpo se recupere com eficiência
Isolamento domiciliar: até que todas as lesões estejam cicatrizadas, para evitar a transmissão
Tratamento antiviral (em casos graves)
Em pacientes com formas graves da doença ou alto risco de complicações — como crianças pequenas, idosos, gestantes ou pessoas imunossuprimidas —, pode-se considerar o uso de antivirais, com destaque para:
Tecovirimat: antiviral aprovado em alguns países para o tratamento de Orthopoxvirus, incluindo a Mpox. No Brasil, o uso ainda é restrito e depende de autorização sanitária.
Cidofovir e brincidofovir: antivirais com ação contra vírus do grupo Pox, usados em situações muito específicas e sob avaliação hospitalar.
Importante: esses medicamentos não são indicados para todos os casos e devem ser utilizados apenas com prescrição médica e acompanhamento profissional.
8. Mpox tem cura? Como é feito o tratamento?
Sim, Mpox tem cura. A maioria dos casos de Mpox se resolve de forma espontânea, sem a necessidade de internação ou tratamentos complexos. Trata-se de uma doença autolimitada, ou seja, o próprio organismo é capaz de eliminar o vírus com o passar do tempo, especialmente quando o paciente tem um sistema imunológico saudável e recebe os cuidados médicos adequados.
Os sintomas costumam durar entre 2 a 4 semanas, e o paciente deixa de ser contagioso quando todas as lesões cutâneas cicatrizam completamente. A taxa de recuperação é alta, principalmente entre adultos saudáveis.
No entanto, em casos graves ou em grupos de risco (como gestantes, imunossuprimidos, crianças pequenas ou pessoas com doenças crônicas), a doença pode evoluir com complicações e exige atenção redobrada.
9. Existe vacina contra Mpox? Quem pode tomar?
Sim, existe vacina contra Mpox, e ela representa uma das formas mais eficazes de prevenção da doença, especialmente entre pessoas com maior risco de exposição ao vírus. A vacina utilizada para proteção contra a Mpox é baseada em imunizantes originalmente desenvolvidos contra a varíola humana, já que os dois vírus pertencem à mesma família (Orthopoxvirus) e compartilham muitas similaridades.
Qual é a vacina usada contra a Mpox?
A vacina mais conhecida e recomendada para proteção contra a Mpox é a MVA-BN (Modified Vaccinia Ankara-Bavarian Nordic), também chamada de:
Jynneos (nome comercial nos EUA)
Imvanex (na Europa)
Imvamune (no Canadá)
Essa vacina é feita a partir de um vírus vaccinia não replicante, ou seja, é segura até mesmo para pacientes imunossuprimidos, pois não contém vírus vivo capaz de causar doença.
Outra vacina mais antiga, chamada ACAM2000, também pode ser utilizada, mas é restrita a públicos específicos, por conter vírus replicante, o que aumenta o risco de efeitos colaterais.
A vacina contra Mpox está disponível no Brasil?
Sim, mas com disponibilidade limitada. O Ministério da Saúde do Brasil iniciou a distribuição de vacinas contra a Mpox em caráter emergencial e prioritário, especialmente durante os surtos de 2022 e 2023. A vacinação tem sido direcionada aos grupos de maior risco.
Quem pode tomar a vacina contra Mpox?
A vacinação não é indicada para toda a população. Segundo orientações das autoridades sanitárias e da Organização Mundial da Saúde (OMS), os principais grupos elegíveis para vacinação contra Mpox são:
Pessoas com maior risco de exposição:
Profissionais de saúde que trabalham diretamente com pacientes infectados ou em laboratórios com manipulação de amostras de Mpox
Pessoas que tiveram contato direto com casos confirmados
Pessoas com múltiplos parceiros sexuais, especialmente em locais com alta incidência da doença
Populações vulneráveis em surtos localizados (como comunidades em situação de rua ou pessoas vivendo com HIV)
Pessoas imunocomprometidas (caso tenham sido expostas)
Pessoas com HIV com baixa contagem de CD4
Pacientes transplantados
Pessoas com doenças autoimunes em tratamento imunossupressor
Atenção: A vacina é mais eficaz se administrada antes da exposição ao vírus ou até 4 dias após o contato com uma pessoa infectada. Após esse período, ainda pode ser aplicada, mas sua eficácia na prevenção de sintomas é reduzida.
Quantas doses são necessárias?
A vacina MVA-BN é administrada em duas doses, com intervalo de 28 dias entre elas. Já a ACAM2000 é dose única, mas exige maior monitoramento por riscos associados.
A vacina oferece proteção completa?
A vacina contra Mpox oferece uma proteção elevada, especialmente na forma grave da doença, mas não é 100% eficaz. Mesmo pessoas vacinadas podem, em raros casos, desenvolver a infecção de forma leve. Por isso, as medidas de prevenção e o monitoramento de sintomas ainda são importantes após a vacinação.
10. Mpox pode deixar sequelas? Como prevenir complicações?
Sim, Mpox pode deixar sequelas, especialmente quando a infecção não é tratada adequadamente ou quando o paciente pertence a grupos de risco, como imunossuprimidos, crianças pequenas, gestantes e pessoas com doenças crônicas. Embora a maioria dos casos evolua bem, é fundamental reconhecer os sinais de alerta, buscar atendimento médico rápido e seguir todas as orientações para evitar complicações.
Na Clínica Rede Mais Saúde, com unidades em Belém do Pará e Ananindeua, você conta com uma equipe preparada para oferecer exames para diagnosticar Mpox, atendimento especializado e os principais tratamentos para Mpox, sempre com foco na prevenção de sequelas e promoção da saúde integral.
Quais são as possíveis sequelas da Mpox?
As sequelas da Mpox variam de acordo com a gravidade do quadro clínico e os cuidados adotados durante a infecção. Veja as principais:
Cicatrizes permanentes na pele: As lesões da Mpox podem deixar marcas profundas, principalmente se forem coçadas, estouradas ou infectadas. Essas cicatrizes são mais comuns no rosto, mãos e pés.
Hiperpigmentação ou hipopigmentação: Após a cicatrização das feridas, pode ocorrer alteração na coloração da pele nas áreas afetadas, o que pode durar meses.
Infecções bacterianas secundárias: Quando as lesões não são higienizadas corretamente, podem se infectar com bactérias, levando a complicações dermatológicas e até necessidade de antibióticos.
Problemas oculares: Lesões próximas aos olhos ou coceira excessiva na região ocular podem causar inflamações sérias e até comprometer a visão, especialmente sem tratamento adequado.
Dores articulares prolongadas e fadiga: Mesmo após a recuperação, alguns pacientes relatam cansaço persistente e dores musculares ou articulares.
Complicações pulmonares ou neurológicas (casos raros): Pneumonia, encefalite ou outras infecções sistêmicas podem ocorrer em pacientes com imunidade comprometida.
11. Qual a diferença entre Mpox e varíola comum?
Embora a Mpox e a varíola comum compartilhem diversas características clínicas, elas são doenças distintas, causadas por vírus diferentes dentro da mesma família viral, a Poxviridae. A Mpox é frequentemente confundida com a varíola por causa das semelhanças nas lesões de pele, febre e sintomas sistêmicos. No entanto, existem diferenças importantes entre elas que impactam no diagnóstico, tratamento e nas estratégias de saúde pública.
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Mpox é uma nova versão da varíola?
Não. Apesar das semelhanças, a Mpox não é uma nova varíola, mas sim uma infecção diferente, com evolução mais branda na maioria dos casos. A Mpox foi identificada pela primeira vez em 1958 em macacos e, desde então, tem se mostrado uma zoonose com capacidade de transmissão entre humanos.
A varíola humana, por outro lado, foi uma das doenças mais letais da história, mas foi erradicada globalmente graças a campanhas de vacinação em massa promovidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O último caso natural de varíola foi registrado em 1977.
Por que ainda há confusão entre Mpox e varíola?
A semelhança nos sintomas clínicos — como febre, mal-estar, erupções cutâneas e evolução das lesões em fases (máculas, pápulas, vesículas, pústulas e crostas) — leva à confusão. Contudo, a presença de ínguas (linfadenopatia) na Mpox, aliada à menor taxa de mortalidade, ajuda os profissionais da saúde a diferenciarem as duas doenças.
Além disso, os exames para diagnosticar Mpox, como o PCR e a sorologia, são fundamentais para confirmar o agente causador e descartar outras infecções com sintomas semelhantes.
12. Como prevenir o contágio por Mpox no dia a dia?
Com o aumento de casos em diversas regiões, incluindo o Brasil, entender como prevenir o contágio por Mpox no dia a dia tornou-se uma prioridade para proteger a si mesmo e às pessoas ao seu redor. Embora a Mpox seja uma doença autolimitada na maioria dos casos, sua transmissão ainda representa um risco, especialmente em ambientes com grande circulação de pessoas, como escolas, empresas, academias, transporte público e centros de saúde.
A Mpox é altamente contagiosa?
A Mpox é contagiosa, mas sua transmissão exige contato mais próximo e prolongado com pessoas infectadas ou objetos contaminados. A boa notícia é que com alguns cuidados simples no dia a dia, é possível reduzir significativamente o risco de contrair ou transmitir a doença.
Medidas práticas para prevenir o contágio por Mpox
Confira a seguir as melhores práticas recomendadas por profissionais de saúde para se proteger da Mpox no dia a dia:
Evite contato direto com pessoas infectadas
Não toque nas lesões cutâneas de quem apresenta sintomas.
Evite beijos, abraços e contato físico íntimo com pessoas sintomáticas ou com diagnóstico confirmado.
Higienize as mãos com frequência
Lave as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos.
Use álcool em gel 70% quando estiver fora de casa.
A higiene das mãos é essencial após contato com objetos de uso coletivo.
Evite compartilhar objetos pessoais
Não compartilhe roupas, toalhas, lençóis, talheres ou utensílios com outras pessoas, especialmente se estiverem doentes.
Se houver um caso confirmado em casa, lave todos os itens pessoais com água quente e sabão.
Use máscara em locais com risco de contágio
A máscara ajuda a evitar a transmissão por gotículas respiratórias, principalmente em ambientes fechados ou em contato com pessoas infectadas.
Profissionais de saúde e cuidadores devem utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) adequados.
Desinfete superfícies com frequência
Limpe regularmente maçanetas, interruptores, celulares, bancadas e outras superfícies de uso comum.
Utilize produtos desinfetantes eficazes contra vírus.
Evite aglomerações desnecessárias
Em períodos de aumento de casos, mantenha o distanciamento físico.
Evite ambientes com ventilação inadequada e contato próximo com desconhecidos.
Tenha cuidado com o contato íntimo
A transmissão da Mpox pode ocorrer durante relações sexuais ou contato íntimo direto, mesmo que a pessoa não apresente sintomas visíveis.
Use preservativos e limite o número de parceiros sexuais, principalmente durante surtos.
Fique atento aos sintomas iniciais
Febre, dor de cabeça, fadiga e lesões na pele podem ser sinais de Mpox.
Caso apresente sintomas, evite contato com outras pessoas e procure atendimento médico imediatamente.
Prevenção para grupos de risco
Indivíduos imunossuprimidos, gestantes, crianças e profissionais da saúde devem redobrar os cuidados, pois estão mais vulneráveis às complicações da Mpox. Nesses casos, o acompanhamento médico preventivo e a vacinação (quando disponível) são altamente recomendados
13. Posso viajar se tiver suspeita de Mpox?
Se você apresenta sintomas compatíveis com Mpox ou teve contato recente com alguém diagnosticado, não é recomendável viajar até que tenha sido avaliado por um profissional de saúde e esteja completamente recuperado. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e autoridades sanitárias, como a ANVISA, orientam que indivíduos com sintomas suspeitos de Mpox evitem viagens para prevenir a disseminação do vírus e proteger a saúde pública.
Recomendações para viajantes com suspeita de Mpox
Isolamento domiciliar: Evite contato próximo com outras pessoas até que todas as lesões cutâneas estejam completamente cicatrizadas e uma nova camada de pele tenha se formado.
Uso de máscara: Se for imprescindível sair de casa, utilize uma máscara bem ajustada ao rosto para reduzir o risco de transmissão.
Higienização frequente: Lave as mãos regularmente com água e sabão ou utilize álcool em gel 70% para reduzir a propagação do vírus.
Evite locais públicos: Não frequente espaços fechados com grande circulação de pessoas, como aeroportos, estações de transporte público e eventos sociais.
Notifique autoridades de saúde: Informe à companhia aérea ou autoridades sanitárias locais sobre sua condição, caso tenha sintomas durante a viagem.
Viagens internacionais
Embora a OMS tenha declarado que não há necessidade de restrições de viagem relacionadas à Mpox, é essencial que viajantes com sintomas ou diagnóstico confirmado de Mpox evitem viagens internacionais. Países podem implementar medidas de triagem adicionais, como verificação de temperatura e questionários de saúde, especialmente se houver histórico de viagem para áreas com surtos ativos.
Situação no Brasil
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) reforça que pessoas com suspeita de Mpox devem ficar em isolamento e evitar viajar até a resolução completa dos sintomas. Não há restrições formais de viagem impostas pelo governo brasileiro, mas é fundamental seguir as orientações de saúde pública para proteger a si mesmo e aos outros.
14. Quando procurar um médico se houver suspeita de Mpox?
Procurar atendimento médico rapidamente diante da suspeita de Mpox é fundamental para garantir um diagnóstico correto, iniciar o tratamento adequado e evitar a transmissão do vírus para outras pessoas. Você deve procurar um profissional de saúde imediatamente se apresentar um ou mais dos seguintes sinais e sintomas, especialmente se houve contato com alguém diagnosticado com Mpox ou viagem recente a áreas com casos confirmados:
Febre alta súbita
Dor de cabeça intensa e persistente
Dores musculares e nas costas
Inchaço dos gânglios linfáticos (ínguas), especialmente no pescoço, axilas ou virilha
Surgimento de erupções cutâneas ou lesões na pele, que podem ser manchas, bolhas, pústulas ou crostas
Fadiga intensa e mal-estar geral
Dor ou desconforto ao engolir
Sintomas respiratórios, como tosse seca ou dor na garganta
Se estiver em grupo de risco (imunossuprimidos, gestantes, crianças pequenas, idosos)
Outros motivos para buscar ajuda médica
Se você teve contato direto e prolongado com alguém diagnosticado com Mpox, mesmo sem apresentar sintomas, para avaliação e possível realização de exames preventivos.
Caso note piora dos sintomas ou aparecimento de sinais de infecção secundária nas lesões, como pus, vermelhidão aumentada, dor intensa ou febre persistente.
Para orientação sobre isolamento, cuidados domiciliares e prevenção de transmissão para familiares e contatos próximos.
15. Clínica Rede Mais Saúde: O Melhor Tratamento para Mpox
Quando o assunto é Mpox, contar com um atendimento médico especializado, rápido e eficiente faz toda a diferença para garantir a cura e evitar complicações. A Clínica Rede Mais Saúde, presente em Belém do Pará e Ananindeua, é o local ideal para quem busca o melhor tratamento para Mpox com qualidade, segurança e preço justo.
Por que escolher a Clínica Rede Mais Saúde para tratar Mpox?
A Clínica Rede Mais Saúde se destaca por oferecer um atendimento completo e humanizado, desde o diagnóstico até o tratamento e acompanhamento do paciente. Confira os diferenciais que fazem da nossa clínica o melhor local para cuidar da sua saúde:
Atendimento especializado e humanizado: Nossa equipe médica é formada por profissionais experientes em infectologia, clínica geral e dermatologia, preparados para identificar os sintomas da Mpox rapidamente e indicar o tratamento mais adequado para cada caso.
Diagnóstico preciso com exames laboratoriais: Disponibilizamos exames para diagnosticar Mpox com tecnologia avançada, incluindo PCR e sorologia, para garantir resultados rápidos e confiáveis, essenciais para o início imediato do tratamento.
Tratamentos eficazes e personalizados: Oferecemos os principais tratamentos para Mpox, focados no alívio dos sintomas, prevenção de complicações e suporte à recuperação total, sempre com acompanhamento médico contínuo.
Estrutura moderna e segura: Nossa clínica conta com uma infraestrutura adequada para garantir a segurança de todos os pacientes, seguindo rigorosos protocolos de biossegurança para evitar contágio e proteger o bem-estar de cada pessoa atendida.
Acessibilidade e preços justos: Acreditamos que saúde de qualidade deve ser acessível a todos. Por isso, trabalhamos com preços competitivos e opções facilitadas de pagamento, para que você possa cuidar da sua saúde sem preocupações financeiras.
16. Conclusão
Chegamos ao fim de mais um conteúdo da Clínica Rede Mais Saúde! Neste blog post você leu tudo que você precisa saber sobre “Mpox: Entenda a Doença, Exames e Principais Tratamentos”. Falamos sobre o que é Mpox, como a Mpox se manifesta no corpo, sintomas da Mpox, transmissão da Mpox, exames para diagnosticar Mpox, principais tratamentos para Mpox, cura da Mpox, vacina, sequelas, diferenças com a varíola comum, prevenção, taxa de mortalidade, viagens, atendimento médico e o papel da Clínica Rede Mais Saúde. Continue acompanhando o blog da Clínica Rede Mais Saúde para mais dicas e novidades sobre saúde e atendimento de especialidades.
Conteúdo desenvolvido pela Clínica Rede Mais Saúde.
Se você está em Belém do Pará ou Ananindeua e procura um atendimento confiável, humanizado e acessível, conte com a Clínica Rede Mais Saúde para cuidar da sua saúde. Agende sua consulta, realize seus exames e tenha acesso aos principais tratamentos para Mpox com segurança e qualidade. Fale com a gente agora mesmo e venha para a Rede Mais Saúde!